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Cultura Paraense

Fique por dentro de toda a cultura da cidade.

No norte do país o jeito de ser paraense chama a atenção. Seja na forma de falar, de cantar, de dançar ou de vestir. Apesar das influências do resto do país, o paraense mantém, com fervor, o gosto pelas coisas da terra.

 

Nas ruas de Belém é impossível não correr para pegar uma manga que cai, fresquinha. São tantas frutas diferentes que não dá para resistir ao cupuaçu, ao bacuri, ao taperebá, ao muruci ou ao açaí. Nas festas, na capital e no interior, não tem arrasta-pé sem carimbó, ritmo contagiante que simboliza um cortejo entre o homem e a mulher.

 

No mês de junho os terreiros, as quadrilhas e as comidas típicas dão às cidades paraenses um charme especial com o colorido das bandeirinhas de São João. No interior do Estado, nas conversas ingênuas nas portas das casas, é comum ouvir estórias encantadas do Boto e da Matinta Perêra. O imaginário da região é povoado de misticismo e fé.

 

E essa fé ganha proporções gigantescas no Círio de Nazaré, sempre nosegundo domingo de outubro, uma das maiores manifestações religiosas do país e considerada o "Natal do paraense". O clima de confraternização no almoço do Círio só é completo com pato no tucupi e maniçoba à mesa.

 

A cerâmica inspirada nos índios é outra tradição da terra. O Pará é o resultado de uma mistura de ritmos e de raças convivendo harmoniosamente. Dos índios, tomamos o tucupi bem quentinho, dos negros apreciamos os passosda Marujada, em Bragança, e ainda dançamos a quadrilha, que veio da Europa.

 

Visitar o Pará é descobrir todos esses segredos. Receber o carinho e a hospitalidade do povo, saborear seus pratos e não resistir a seus ritmos.

Culinária

Culinária do Pará apresenta como sua maior influência a cultura indígena e, um pouco da portuguesa e africana. Os ingredientes básicos são oriundos da exuberante natureza da Amazônia como camarão, caranguejo, peixes, aves e caças todos temperados com folhas, pimentas de cheiro e ervas. São cozidos em panelas de barro ou assados em moquéns e embebidos de tucupi.

 

 

São encontradas generosamente nos alagadiços dos rios, furos e igarapés ou nos altos das terras firmes. Com mais de uma centena de espécies comestíveis, são as frutas regionais as responsáveis diretas pelo indefinível, requintadas e muitas vezes, exóticas sabor das deliciosas sobremesas que enriquecem a mesa paraense.

 

 

Frutas Típicas

Danças e Musicas

No Pará a música ecoa pelos quatros cantos do Estado. De norte a sul os ritmos vão ganhando novas cores e passos de acordo com a História de cada região. A gente dessa terra tem no sangue o gosto pela dança animada de rua ou pela sensualidade de ritmos "calientes", como o Lundu. Percorrendo o interior do Estado se ouve de longe a batida forte do carimbó ou o arrasta-pé do xote bragantino.

 

 

Mitos Regionais

Os contos fazem parte do imaginário popular paraense. Em Belém são assimilados pelas crianças nas escolas. Mas no interior do Estado, onde o misticismo é mais arraigado, ganham força. São contados nas portas das casas, durante os encontros noturnos, e chegam a assombrar ou provocar respeito em mitos lendários.

 

 

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